Tesouros perdidos – Airship Pirates Steampunk ( A.P.S)

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Estávamos encurralando no final do penhasco, mais um passo para trás e caiamos, fomos cercados pelos piratas vermelhos não tínhamos escapatória ou nos jogávamos no penhasco ou seriamos torturados até a morte por aqueles patifes. Não queria aquele fim para a bela Anne, ela já havia sido tão torturada que não poderia aguentar ver ela ser torturada mais uma vez. Minha mente estava tentando encontrar um modo para sairmos vivos dali mesmos sabendo que a probabilidade seria zero, foi então que ouvi uma voz ao fundo, parecia sussurrar em meu ouvido logo me lembrei do fone, podia jurar que ele havia sido danificado no meio da batalha mas aquela era a voz do meu primeiro comandante, só conseguia ouvir um pouco de chiado e ao fundo ele dizendo para pular. Aquela era a única saída no momento.

Senti que estava sorrindo de um modo irônico, acenava para aqueles piratas pegava na mão de Anne e assim a puxei para trás, olhei para ela sorrindo mas podia ver o quanto ela estava assustada e apavorada por estar caindo no penhasco, podia ver que ela estava me achando um louco por ter feito aquilo, a puxei com força para mim e a abracei, seu cheiro era inebriante assim como seus olhos me encantavam a cada minuto mais, não resistia a ela e logo a beijava. Aquela era a mulher de minha vida, faria de tudo para a proteger e dar a melhor vida possível a ela.

Mas as coisas boas duram poucas, no momento exato do beijo acordei, estava suando frio e logo começava a tossir, levava minha mão a boca e sentia algo quente caindo sobre a pele de minha mão, ao olhar pude notar que era sangue, estava tossindo sangue, aquela doença estava ficando cada dia pior. Me levantei da cama e fui para meu banheiro particular, parado em frente ao espelho notava o quanto já estava ficando velho e com os dias contados, meus cabelos mostravam vários tons de brancos misturados ao castanho, sabia que a idade já vinha lhe afetando, para ajudar um pouco tentava manter o cabelo curto para o esconder no chapéu. Mas sua barba também mostrava alguns tons de branco, mas bem menos que em seu cabelo.

– Parece que minhas memórias do passado estão voltando para me atormentar, será este o meu fim? morto por uma doença qualquer e não em uma batalha.

Suspirei e fiquei me encarando no espelho perdido em meus pensamento, foi então que os gritos de meus homens me tirou daquele mundo de pensamentos e me fez acordar novamente, lavei meu rosto, arrumei meu cabelo e minha barba que gostava de a deixar sempre bem feita, por mais que a idade vinha me atingindo gostava de manter a minha beleza sempre, assim muitas mulheres sentiram atração. Sai a passos rápidos de meu quarto e fui para o deck do navio, estava de manhã e uma brisa agradável corria pelo deck. Não precisei gritar apenas falar em um tom mais alto para perguntar aos homens.

– O que está havendo? porque toda essa gritaria homens?

Quem vinha ao meu encontro era meu primeiro comandante, Kidd. Como sempre estava com seus óculos de aviador no rosto e uma solda em mãos e todo sujo com poeira e graxa.

– Não se preocupe capitão, apenas um cabo se soltou de uma das velas que se prende ao balão, já estamos providenciando a manutenção.

Respirei fundo, havia me preocupado atoa com toda aquela barulheira, achei que poderíamos ter encontrado a ilha que estávamos procurando, mas em minha mente algo dizia que está ilha era apenas uma lenda contada as crianças.

– Nada de encontrarmos a ilha?

– Não capitão, parece que todas as coordenadas não nos levam a lugar algum…Estamos na última coordenada encontrada, mas ainda não avistamos na….

Sua frase era logo interrompida ao sentirem um grande impacto e um barulho alto do casco do navio, fiquei assustado com aquilo no que poderíamos ter batido, estávamos no céu acima de qualquer montanha, corri junto a todos os homens para estibordo que era o local da onde havia vindo o estrondo, não conseguíamos ver nada era estranho não tinha nada ali para bater mas como havíamos batido em algo, podia notar no rosto de meus homens como todos estavam surpresos com o acontecimento.

– Senhor, no que batemos, não há nada ali!

Um sorriso tomava conta de meu rosto, podia ver que todos estavam temendo pelo meu sorriso, não os culpo, sempre que sorria daquele modo nunca era uma boa noticia para eles, sempre acontecia algo de ruim ou alguma encrenca das grandes. Olhava para o rosto deles e alguns faziam caras engraçadas pelo medo, alguns pareciam querer perguntar algo mas podiam notar o quanto estava animado e sabiam que não adiantaria muito dialogar comigo, precisava fazer algo era certo que estávamos na ilha, foi então que gritei para todos ouvirem.

– Andem logo seus maricas, vamos ancorar aqui mesmo…Parece que encontramos nossa ilha, a ilha com os maiores tesouros da terra.

Me aproximei mais da borda do navio e puxava o óculos que estava em meu chapéu, um óculos com várias lupas, cada uma com sua determinada função e utilidade, puxei todas para ficarem em cima da lente principal, era um óculos que podia ver o calor e enxergar o que os olhos humanos não poderiam a olho nu, um óculos que poderia ser usado pouquíssimas vezes por causar uma dor de cabeça infernal que era causada se o usasse demais. Fiquei mais que surpreso com a vista que tinha, uma enorme ilha com bastante mata, pude notar várias construções altas espalhadas, parecia estar abandonada há muitos anos, era uma cidade linda de se olhar e ficar admirando.

Pulei do navio par a terra firme, aquela ilha se encontrava escondida em um dos céus mais desconhecidos de toda a terra, ninguém nunca sabia sua atual posição, era uma ilha que estava sempre em movimento, mas desde que se conhecia por gente esteve a procura por está bela ilha e por seus tesouros. Tesouros nunca imaginados por nenhum homem, cada pessoa dizia algo diferente sobre a ilha, alguns diziam ser invenção dos piratas do céu outros diziam que era uma ilha cercada por mistério e com uma civilização bem mais avançada, até mesmo diziam que era uma lugar assombrado e que não havia nada além da morte para aquele que a encontrasse. Estava olhando para a tripulação que parecia assustada, cruzei os braços e fiquei os encarando e logo sorri, sem ao menos notar que estava a parecer um cientista maluco com o óculos no rosto.

– Vamos rapazes, larguem de temer tanto a nossa antiga inimiga morte, não há nada demais nesta ilha, apenas os nossos tesouros nos aguardando.

Meu primeiro comandante foi o primeiro a vir para o meu lado, parecia nem ter pensado duas vezes antes de saltar para a terra, logo um por um foi saindo do navio, ficando apenas os mecânicos dentro do navio para cuidar dele. Fiquei olhando a reação deles ao pisar na terra, podia notar os olhos deles brilhando com tudo que havia ali era como se um sonho se tornasse realidade, notei que só quem estava em terra podia ver a ilha, era como se uma barreira ocultasse a ilha.

O navio se chamava Night’s Howl o maior navio pirata de todos os tempos, tendo quatro conveses, seguindo uma linha de baixo para cima, o primeiro convés continha todas as suas pilhagem,no convés acima contendo armamentos, pólvoras e canhões, no convés acima a cozinha e o aposento de seus tripulantes, o quarto convés era onde se mantinha o grande salão para discussões e distribuição de ouro e jóias, neste mesmo convés ainda se mantinha o quarto do capitão. No deck havia uma parte mais elevada na popa onde se encontrava a ponte de comando.

Ao centro do navio um grande mastro se erguia, passando pelo balão de ar quente, que sustentava todo o navio no ar para isso era preso em vários cabos de aço a bombordo e estibordo, e nas laterais grandes velas para o ajudar com a velocidade. Além das velas para dar velocidade ao navio havia um equipamento criado por Rack, dois drops, localizados na popa do navio entre o terceiro e quarto convés. Quando ativados eles criavam um grande impulso, fazendo o navio disparar rapidamente e ter como fugir de perseguições e batalhas desnecessárias, esse impulso era causada por uma grande pressão de vapor. Por conta do tamanho de seu navio poderia se ter uma tripulação de mais de 200 homens com tranquilidade, mas havia apenas 30 seus homens mais leais.

Mal sabiam que na última batalha contra seu inimigo, havia sido implantado um chip de localização. A uma distancia segura se encontra o Octopus of Diplomat o navio do Capitão Black Bart. Todos dentro do navio começavam a se mover e gritar um com o outro, era uma bagunça total não podia se entender nada do que gritavam um com o outro mas logo uma voz grossa ecoou por todo o navio.

– Calados vermes.

O silencio agora só era quebrado pelo som de uma corrente de ar, o capitão Black aparecia no deck e olhava de uma forma séria para todos, ele se encontrava com um aparelho em mãos, estava com seu enorme chapéu com penas, era bem mais novo que Rack e tentava mostrar o seu charme usando roupas extravagantes ,sendo que em certos
momentos chegava a se tornar ridículo.

– O navios deles está parada a muito tempo no mesmo lugar, acho que nosso querido Rack encontrou a ilha para nós, vamos atrás…Aquele tesouro deverá ser nosso.

Voltando a ilha com o grupo de Rack o silencio reinava sendo quebrado as vezes por conta dos galhos secos em que pisavam e pelo som de pássaros cantando, todos pareciam não ousar dizer uma só palavra, sabiam que o capitão estava muito animado e se alguém falasse algo neste momento provavelmente acabaria levando um belo sermão.

Chegamos na área da cidade, tudo parecia ser muito antigo, casas feitas com pedras brancas e com janelas e porta de madeira todas fechadas, como se a cidade tivesse sido abandonada e não apenas desocupada por conta de algum incidente, era estranho ver aquilo e me trazia uma sensação de que havia algo errado com aquele lugar, mas precisava achar meu tesouro para assim eu pudesse morrer em paz.

– Revistem as casas.

Ouvia a voz de Kidd dando as ordens aos homens e apenas assentia com a cabeça para que todos fossem vasculhar aquelas casas. Continuei a caminhar sozinho, um prédio em especifico chamava minha atenção, ao chegar mais próximo podia notar que aquele era o templo da cidade parecia um templo maia com bastante escadaria, comecei a subir as escadas, como sempre nos templos a entrada ficava no topo da escadaria. O tempo naquele local era estranho, parecia estar escurecendo, levei um grande susto ao notar que as tochas que havia espalhadas começavam a iluminar.

Cheguei a porta do templo e me deparei que ela já estava aberta, sem pensar duas vezes adentrei ao local era uma enorme sala e havia apenas uma única coisa dentro
dela um pergaminho posto no centro de uma grande pilastra exatamente no meio da sala, caminhei até aquela pilastra e fiquei observando por alguns segunndos provavelmente
deveria ter alguma armadilha posta naquela pilastra se tentasse pegar o pergaminho, mas precisava correr esse risco ele poderia ser um mapa ou até mesmo a explicação
sobre aquela cidade, levei minha mão direita rapidamente ao pergaminho e o puxei do centro da pilastra, ao fazer isso olhei para todos os lados esperando alguma armadilha
mas não aconteceu nada, levantei a minha sombrancelha direita com certo olhar de desconfiado.

Notei mais ao canto uma porta, mantinha o pergaminho ainda enrolado na minha mão direita e caminhava para perto da porta, notei que havia mais uma escadaria e ela
subia, comecei a subir lentamente aquela escadaria e ao chegar ao final dela podia ver o céu, estava no topo da piramide, caminhei um pouco por aquele terraço e me
sentei bem ao centro. Resolvi então abrir o pergaminho a luz da lua parecia fazer ele brilhar, levaria um certo tempo para ler já que estava em uma lingua morta, que
eu não via a muito tempo, havia visto apenas uma única vez em um livro, dizendo que havia sido uma sociedade avançada em conhecimentos mágicos e tecnologicos.

Minha cabeça começou a latejar, era uma dor forte e pulsante, me deitei ali mesmo e fiquei a observar o céu, uma sensação boa vinha em meu corpo sentia as pálpebras
pesando e logo se fechando, deixei o sono vir, novamente sonhos e mais sonhos de memórias antigas tomava conta de minha mente. Mesmo sabendo que estava dormindo, consegui controlar os meus sonhos, todos bagunçados em lembranças tristes e felizes da minha vida algumas nem me recordava mais, mas que traziam enorme felicidade…como quando consegui meu primeiro navio voador, minha primeira tripulação e até mesmo algumas façanhas pelo mundo que trouxeram fama ao meu nome e ser uma pirata respeitado entre todos.

A tripulação acabará sendo atacada pelos piratas de Octopus…o capitão Black antigamente era o braço direito de Jack Rackham, mas por uma briga e um desentendimento
bobo acabaram por se separar e seguir caminhos diferentes, seus modos de pensar eram muito diferentes e não conseguiam aceitar como cada um pensava. Black caminhou para
em direção ao prédio principal, sabia que iria conseguir achar Rack por lá, fez todo o caminho pensando em como iria ser a luta com seu antigo amigo, seu desejo de
vingança falava mais alto que seu carinho que um dia tivera por ele.

Black subia até aonde estava Rack, mas ao chegar ao terraço encotnrava o homem deitado ao chão parecia estar morto, ele se aproximou mais do corpo e então notou que
ele só deveria estar dormindo, mas aquilo não podia estar certo ele nunca iria dormir em meio a uma descoberta. Foi então que ele notou o pergaminho brilhando na mão
do homem, um sorriso sádico e maquiavélico tomou conta de seu rosto, aquele era o momento que sempre esperara para matar Rack puxou sua arma e sem pensar duas vezes
disparou próximo ao coração de Rack, uma morte lenta e agoniante…

Senti algo me acertar e acordei em um susto, olhei assustado a minha volta e notei que havia mais uma pessoa ali, minha visão estava levemente embaçada não conseguia
enxergar bem, mas senti que algo escorria de meu peito ao levar a mão senti o furo do tiro, com um pouco de dificuldade me levantei ainda tinha um pouco de forças
para dizer algumas palavras aquela pessoa que estava ali e que provavelmente tinha sido o autor do tiro. Me aproximei um pouco e então notei que era Black, acabei
sorrindo sem nem ao mesmo perceber, sabia que ter raiva por ele era bobeira.

– Que bom que está aqui também, mas tenho que lhe dar a má noticia, não há tesouros nessa ilha, seu único tesouro está em minhas mãos e você nunca entenderia isso.
Mas fico feliz com sua presença, pelo visto você só adiantou o que estava para acontecer. – Senti meu corpo pesado, logo parecia estar bebado e cambaliei um pouco
e acabei por ir de encontro ao chão, ainda com o resto das minhas forças me sentei e fiquei a observar aquele céu, morrer observando o que eu mais amava, o céu um
belo ceu nunca visto antes, não era bem o fim que eu escolherá, mas era melhor do que havia pensado.

Ouvi mais alguns passos se aproximando da onde estava, era meu primeiro comandante parecia estar correndo a bastante tempo, podia ver o cansaço nele e a respiração
cansada, o olhar dele para mim era de medo, mas medo de me perder. Ele se aproximou de mim todo preocupado e então voltou seu olhar para Black, podia sentir que ele
naquele momento o odiava, via que a mão dele estava indo em direção a arma e então o parei.

– Deixe-o ir, ele sempre foi um covarde, irá morrer pela mão de outra pessoa, não quero que suje a sua com ele.

– Mas Capitão ele merecer morrer, ele atirou no senhor. – Podia notar as lágrimas nos olhos dele e sua voz quase de suplica, para que eu aceitasse e assim deixasse
com que ele matasse Black, mas não podia ele iria cometer o mesmo pecado daquele que ele iria tirar sua vida. – Não pode nos deixar ainda, não achou o seu tesouro.
Temos que achar ele. – As lágrimas já corriam pelo rosto dele, sabia o quanto era a dor de perder um pai e era aquilo que meu primeiro comandante sentia, mas sabia
que Kidd era forte o suficiente para aguentar.

Tentei passar o máximo de calma para o rapaz, já estava preparado para o dia de minha morte fazia muito tempo depois que soube de minha doença e que não teria chance
de sair vivo e que não havia cura. Estava pensando no que iria dizer para que ele se acalmasse mas notei que havia alguém atrás dele, mas parecia que apenas eu podia
ver aquela pessoa, fiquei olhando com cuidado então vi que era a pessoa que mais desejava naquele momento ao meu lado, ela sorria como sempre quando me via, sabia
que aquela era minha hora de ir e não poderia ficar mais tempo com Kidd.

– Parece que vieram me buscar. Tenho um último desejo, quero ser enterrado nesta ilha e que vocês apaguem qualquer vestígio dela, não deixe ninguém saber daqui.

– Claro capitão. – Ele se manteve o tempo todo segurando em minha mão, logo me ajudou a deitar e ficou ao meu lado até eu me lembrar e ainda estar consciente.

Black saira rindo, provavelmente a sua tripulação havia matado vários de meus homens e roubado os tesouros que fora encontrando, sabia que para Black não havia nada
melhor que sair ganhando e me ver morto, sabia o quanto ele estava desejando aquilo. Senti meus olhos pesando novamente, fechava os olhos e logo me sentia tão bem
cheio de energia era como se eu tivesse meus 20 anos novamente, mas ao abrir meus olhos torcendo para que fosse apenas um sonho mas me vi no mesmo lugar, estava no
local de sua morte, vi Kidd chorando aquilo cortou meu coração, mas ele deveria continuar a seguir a sua vida e logo notei ela ali de braços abertos me esperando.

– Obrigada por ser você, não iria gostar que fosse outra pessoa. Nunca mais irei lhe largar. – Não pensei duas vezes em me acongechar naqueles braços e esquecer de tudo.

Os seus homens que ainda estavam vivos, se reuniram aonde estava o corpo do capitão, alguns tentavam consolar Kidd outros haviam ido buscar madeira para fazer um velorio
decente ao seu capitão. Logo tudo estava pronto, deixaram o corpo de Rack no centro de uma enorme fogueira. Todos conheciam o gosto de seu capitão e sabiam que ele iria
querer que cantassem a música da tripulação, dessa vez não iria ser alegre e feliz como sempre, enquanto o corpo queimava uma primeira pessoa começou a cantar esse foi
Kid, cantava baixo com sua voz em tom de desolação e tristeza por perder aquele que era seu pai, logo os outros começaram a acompanhar, um canto triste mas que mostrava
o amor e devoção de toda sua tripulação.

“Our fires high and the airbags tight
Food’s low but the skies are bright
Props spinning all through the night
We’re low on cash but seen another target

Goggles down and the cannons up
My blood starts pumping as I drain my cup
I give the wheel a spin and I turn this girl around
We’re way above ground but we’re closed in on our target

Night’s Howl is filled with air
East India ships filled with despair
We even up, her broadsides bare
Our cannons flair but it’s just a show of muscle

Steady on, she doesn’t need to burn
She tries to flee and she tries to turn
Grappling fire, we latch her hull
She’s starting to roll, but we’ve got her on a leash

With a crew of drunken pilots
We’re the only airship pirates
We’re full of hot air and we’re starting to rise
We’re the terror of the skies, but a danger to ourselves now

Expendable crew starts to reel her in
Our swords are sharpened and we’re ready to sin
I’m three miles up, we’re about to swing aboard
My tether’s made of leather so I’m not about to fall here

A swish of air and my boots hit deck
No cash, no fuel, no not a speck
Our grape shots made this bird a wreck
And a glance below deck shows a crew of nuns and orphans

With a crew of drunken pilots
We’re the only airship pirates
We’re full of hot air and we’re starting to rise
We’re the terror of the skies, but a danger to ourselves “

O legado de Jack Rackham acabará, mas este é apenas o inicio do legado do Capitão William Kidd.

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